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domingo, 19 de junho de 2011


Bahia abala o Fluminense: 1 a 0

No ritmo de Jobson, Bahia abala o Fluminense de Abel Braga: 1 a 0
Atacante, que será julgado na próxima terça-feira na Suíça, marca em contra-ataque aos 47 minutos do segundo tempo
Na reestreia de Abel Braga diante da torcida tricolor, o Fluminense mostrou a mesma falta de padrão e insegurança que se repete desde o início da temporada. Melhor para o Bahia, que teve Jobson inspirado, principalmente na etapa final. Depois de esbarrar algumas vezes na boa atuação do goleiro Diego Cavalieri, o atacante marcou o gol da vitória por 1 a 0, aos 47 minutos do segundo tempo, em contra-ataque fulminante. Um gol que contrasta com o momento delicado do destaque da partida. Na próxima terça-feira, Jobson será julgado na Suíça pelo caso de doping em 2009, quando ainda pertencia ao Botafogo. Um drama que começou justamente no Engenhão, palco da boa atuação deste sábado, e agora pode ter como consequência o fim de sua trajetória no futebol.
Em contraste com a festa dos jogadores do Bahia junto à torcida após o apito final, os tricolores cariocas tiveram uma noite de pânico durante a maior parte do jogo. Muitos jogadores foram vaiados – entre eles o ídolo Fred – mostrando que o atual campeão brasileiro vai ter de suar muito a camisa para reconquistar o apoio da arquibancada.
O Flu não perdia para o Bahia em Campeonatos Brasileiros havia 21 anos (ou 11 jogos). A última vitória baiana fora no dia 04/10/90: 4 a 1 nas Laranjeiras. Já o Bahia não vencia pela Série A desde o dia 30/11/2003, quando bateu o Corinthians por 2 a 1.
O time de Abel Braga, que segue com seis pontos, na zona intermediária da tabela, volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Avaí, na Ressacada. Já o Bahia, com cinco pontos, sai da zona de rebaixamento e enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, no próximo sábado, às 18h30m.
Primeiro tempo de poucas chances
Com uma escalação ofensiva, o Bahia começou com mais ímpeto. Logo no início, porém, o centroavante Souza se machucou. Em seu lugar, entrou o estreante Junior, que possui as mesmas características de referência na área, o que manteve a estrutura tática armada por René Simões. E foi justamente do atacante a primeira grande chance da partida. Carlos Alberto, que fez sua primeira partida desde que chegou ao time, colocou a bola entre o trio de zagueiros do Fluminense e obrigou Diego Cavalieri a fazer boa defesa no chute de Junior.
Pelo lado do Tricolor Carioca, outros dois estreantes da noite tiveram atuações muito discretas. Marcio Rosário mostrou certa insegurança na zaga, tendo de receber apoio dos outros dois companheiros de setor: Gum e Edinho. Já lá na frente, Ciro lutou, buscou jogo, mas não produziu praticamente nenhuma jogada de perigo. O primeiro grande lance do Fluminense foi de Fred. Em jogada de bola parada, o camisa 9, que estava apagado na partida, subiu para cabecear. Mas antes da grande defesa de Marcelo Lomba, o árbitro Alício Pena Junior já havia assinalado falta.
Com o passar do tempo, o Bahia foi se fechando na defesa, tentando sair nos contra-ataques. Carlos Alberto, mostrando muita vontade e a habilidade de sempre (assim como sua vocação para fazer faltas e receber cartões), chegou a criar algumas jogadas, mas nenhuma delas representou grande perigo. Enquanto isso, o Fluminense tentava chegar ao ataque. nas trocas de passes entre Souza e Conca. Desta maneira, conseguiu duas faltas na entrada da área. Mas em vez de cobrar direto, o time resolveu arriscar jogadas ensaiadas que foram treinadas nas Laranjeiras. Se no treino funcionou, no jogo não chegou nem perto disso. Numa delas, Fred chutou mal ouviu reclamações do público. Pouco antes, Carlinhos driblou Jancarlos na área e desabou quando o marcador deu carrinho. O árbitro mandou o jogo seguir.
Com Jobson inspirado, Bahia cresce na etapa final
O cenário inicial do primeiro tempo se repetiu na etapa final. Mostrando mais vontade e organização, o Bahia partiu para cima, novamente comandado por Carlos Alberto. O camisa 19 procurava sempre as tabelas com Jobson, que mostrou a costumeira habilidade, deixando sempre os zagueiros do Fluminense em estado de alerta. A pressão existia, mas foi justamente nestes momentos que apareceu Diego Cavalieri. O goleiro, que a condição de titular no lugar de Ricardo Berna, mostrou muita segurança todas as vezes em que foi exigido. Em especial, após cobrança de falta do lateral-direito Jancarlos, revelado em Xerém. A defesa foi feita em dois tempos, mas a torcida tricolor sentiu confiança no goleiro, um dos raros poupados das vaias.
Acuado, o Fluminense assustou apenas em lances isolados. Foram dois chutes perigosos de longa distância. O primeiro com Marquinho, que entrou no lugar de Carlinhos e ocupou a ala esquerda. Marcelo Lomba fez grande defesa. O segundo com Souza, em petardo que explodiu na trave e sobrou para Conca, que finalizou mal. A falta de chances deixou claro que Abel Braga ainda não conseguiu dar padrão de jogo ao time do Fluminense.
O Bahia, porém, dominava o meio-campo e chegava com perigo. Jobson acertou a trave, num prenúncio do que estava por vir. Nos acréscimos, com o Flu quase todo no ataque em busca do gol, Marcos puxou o contragolpe, Ávine deixou Mariano no chão e serviu para Jobson concluir sem chances para Cavalieri que, desta vez, Cavalieri nada pôde fazer.
G1 PORTAL NE

Nigéria e Senegal vencem semifinais e garantem vaga na Copa do Mundo

Nigéria e Senegal serão os representantes da África na Copa do Mundo de Futebol de Areia, que vai ser realizada na cidade de Ravenna, na Itália, entre 1º e 11 de setembro. Nas semifinais das eliminatórias, em Casablanca, Marrocos, os nigerianos fizeram 7 a 6 no Madagascar e carimbaram o passaporte para a decisão do torneio e para a Europa. Senegal, por sua vez, passou pelo Egito com vitória por 4 a 2. Na disputa do sétimo lugar, a Costa do Marfim fez 6 a 4 na Líbia.
Até o momento, 13 países estão classificados para a Copa do Mundo: Itália, Rússia, Ucrânia, Suíça, Portugal, México, El Salvador, Taiti, Omã, Japão, Irã, Nigéria e Senegal. Os últimos três participantes da competição em Ravenna sairão das eliminatórias sul-americanas, de 31 de julho a 7 de agosto, no Rio de Janeiro, com a presença de nove países. O Brasil, atual tetracampeão mundial invicto, é favorito ao lado de Argentina e Uruguai.
PORTAL NE

quarta-feira, 1 de junho de 2011


Flamengo se distancia, e Love aceita procurar outro clube no Brasil


Uma proposta baixa para o padrão russo e nada mais. O Flamengo fomentou, espalhou e gostou de ouvir que Vagner Love voltaria ao clube na próxima janela de transferências. Porém, a movimentação dos dirigentes nos bastidores foi discreta.
O clube enviou a oferta de € 5 milhões (aproximadamente R$ 11,5 milhões) por 70% dos direitos econômicos do atacante e ficou de se reunir com o empresário dele, Evandro Ferreira, posteriormente. Até esta terça-feira não houve contato.
- Está tudo estacionado. Aquela proposta não está mais em discussão (foi recusada). O combinado seria uma nova reunião para discutirmos, mas parou por aí. Ninguém nos procurou. As coisas na vida mudam, né? Pode ser que agora eles achem o investimento alto – disse o representante.
Segundo uma fonte rubro-negra, o clube sempre soube que não teria “bala na agulha” para comprar Love, mas achou conveniente o estardalhaço da negociação porque desta forma esvaziou a pressão da torcida após o veto ao retorno de Adriano.
Na última visita do atacante ao Rio, no fim de março, funcionários do clube vazaram à imprensa que o jogador estava na Gávea acertando o retorno quando, na verdade, discutia-se pela terceira vez o parcelamento da dívida de R$ 700 mil da passagem anterior dele. Evandro Ferreira se esquivou quando questionado se acha que o Rubro-Negro usou o nome de Love para melhorar as manchetes.
- Não sei, mas acho que não foi isso. Deve ser mais uma questão financeira. O Flamengo pode responder melhor do que eu – afirmou Evandro.
Semana passada, no lançamento da pedra fundamental da construção do Centro de Treinamento, a presidente Patrícia Amorim avisou que não teria como aumentar a proposta inicial, mesmo ciente de que os russos a consideraram irrisória:
- No momento há um limite e nós mantemos a proposta. Claro que gostaríamos de ter dinheiro sobrando e fazer uma oferta maior, mas não temos. O nosso tamanho é esse.

Novo rumo no Brasil

Vagner Love veio rapidamente ao Brasil nesta a semana por causa de um problema particular. Ele retorna à Rússia nos próximos dias porque o campeonato local, ao contrário dos grandes centros europeus, ainda não foi paralisado.
Apesar do contrato até 2014, o presidente do CSKA, Eugeny Giner, topou negociá-lo ao ouvir do jogador que gostaria de retornar Brasil. O Flamengo seria o destino escolhido, mas o recuo abre o leque para outras equipes.
- Vagner vai seguir o caminho dele. Ele quer voltar. Seja para o Flamengo ou para outro clube do Brasil. Se não der o Flamengo, que é o sonho, vou ver outras possibilidades. Por enquanto não houve conversa com ninguém – declarou Evandro.
Love jogou seis meses no Flamengo em 2010 e marcou 23 vezes em 27 jogos. Ele foi artilheiro do Carioca, com 15 gols. No momento, a diretoria rubro-negra elegeu o atacante André, ex-Santos, como prioridade para o ataque.
poetal NE